Cangas e mais cangas

Sempre gostei de cangas. Mas nunca imaginei que elas seriam grandes aliadas para quem tem um bebê. Acho um saco toda essa coisa de enxoval combinando, pano de boca, manta, fraldinha, e você tem que lembrar de levar isso tudo quando sai. Eu gosto mesmo de praticidade, porque ter um filho por si só já é muito trabalhoso. Se for preciso, limpo a baba na mão, seco o bumbum com papel higiênico, cubro a menina com a camisa do pai e por aí vai.

E foi assim que me encantei com as cangas. E eu as elegeria acessório indispensável para a maternidade. Aconteceu assim sem querer de eu perceber a utilidade delas. Um dia, caminhando na orla da praia, o tempo mudou de repente e eu enrolei minha pequena na canga. Uma outra vez, não conseguia fazer sombra no carrinho. Joguei a bendita por cima da capota e tcharam! Fiz um casulo colorido à prova de sol e de vento. Não entendo porque as cangas não estão nas listas de enxoval de bebê. Hoje, ando com várias no carro e não passo mais sufoco. Elas são leves, cabem em qualquer lugar, são baratas, charmosas – dá pra fazer estilo amarrando na cintura...

Veja quanta vantagem eu encontrei para o uso das cangas:

Tapar o sol na janela do carro (quando aqueles protetores não adiantam nada)

Limpar uma golfada mais violenta

Cobrir a criança no caso de esfriar um pouco

Forrar trocador público antes de colocar o bebê

Jogar sobre os ombros para amamentar com discrição (eu não ligo pra isso)

É sempre bom caso surja uma oportunidade de deitar a criança na grama ou na areia

São facílimas de lavar e eu sempre deixo uma ou duas no carro. Ter cangas jogadas no banco de trás é muito mais simpático do que fraldas e cueiros.