Em
seu livro Códigos de Família, Zélia descreve as situações que a levaram a
adotar certas expressões em família. Foi um dos livros mais leves e divertidos
que já li. E sempre me lembro dele quando situações inusitadas deixam um bordão
para ser repetido em diversas ocasiões. Sendo assim, peço licença à imortal
para deixar um marcador que leva o nome de seu livro.
Este
primeiro ocorreu em uma padaria metida-a-besta em Rio das Ostras. Quem já viveu
em grandes centros e de repente se mudou para o interior sabe da dificuldade de
encontrar certos serviços e outras facilidades oferecidas em cidade grande.
Achei muita graça na semana passada quando um casal de velhinhos tentava pesar
seu prato de café da manhã na tal padaria. Não tinha atendente na balança e a
senhorinha de cabelos brancos e brincos de pérolas gigantes, após esperar
alguns segundos, deu as costas dirigindo-se para a mesa carregando seu pratinho
de pães para ser degustado sem pesar (e sem pagar), exclamando em alto e bom
tom para seu marido: Lá em Ipanema não é assim!
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