sexta-feira, 21 de junho de 2013

Em Ipanema não é assim!



Em seu livro Códigos de Família, Zélia descreve as situações que a levaram a adotar certas expressões em família. Foi um dos livros mais leves e divertidos que já li. E sempre me lembro dele quando situações inusitadas deixam um bordão para ser repetido em diversas ocasiões. Sendo assim, peço licença à imortal para deixar um marcador que leva o nome de seu livro.
Este primeiro ocorreu em uma padaria metida-a-besta em Rio das Ostras. Quem já viveu em grandes centros e de repente se mudou para o interior sabe da dificuldade de encontrar certos serviços e outras facilidades oferecidas em cidade grande. Achei muita graça na semana passada quando um casal de velhinhos tentava pesar seu prato de café da manhã na tal padaria. Não tinha atendente na balança e a senhorinha de cabelos brancos e brincos de pérolas gigantes, após esperar alguns segundos, deu as costas dirigindo-se para a mesa carregando seu pratinho de pães para ser degustado sem pesar (e sem pagar), exclamando em alto e bom tom para seu marido: Lá em Ipanema não é assim!

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