Eu costumo ficar muito empolgada com perspectivas de viagens
para locais distantes. Procuro destinos inusitados, fora do lugar comum pra
tentar encontrar algo diferente, que vá me acrescentar novas experiências na
vida. Com isso, acabo não me dando conta muitas vezes de quanta riqueza tenho
aqui bem perto de mim.
Esse fim de semana fizemos uma descoberta ao acaso, em
Cantagalo, “serra” de Rio das Ostras. Digo assim, entre aspas, porque não é uma
subida muito íngreme, o que pode diminuir a sensação de que estamos na serra. Pois
bem, fui até lá no intuito de comprar umas frutinhas para as papinhas da
Abeille. Não encontrei uma feirinha sequer e os sitiantes haviam levado seus
produtos para a feira no centro (tóin-óin-óin). Para não dar viagem perdida,
Rafa sugeriu visitarmos um dos sítios abertos para almoço, atração comum na
região.
Como chegamos muito cedo (10h da manhã), não encontramos a
agitação comum destes lugares e pudemos desfrutar do vento fresco, do silêncio
do interior, do canto dos passarinhos. Claro que às 11:30, já estávamos
famintos e almoçamos quando os turistas ainda estavam acordando. Depois pudemos
desfrutar da grama, observando as folhas balançando e o verde alcançando o
infinito. Forrei a grama com uma das cangas que sempre carrego e a Abeille
tirou até um cochilinho. Foi uma renovação das energias, para começar bem a
semana.
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