Embora eu viva em uma cidade de turismo, às vezes é difícil
encontrar cantinhos agradáveis para frequentar. Acho que é o estilo que tenho,
preferindo biroscas escondidas em vielas retorcidas, comida servida pelo dono
da casa, um gaiteiro, um acordeão, um carrón...
Mas tem aqui um restaurantezinho que ainda consegue me
encantar. Já estive de birra com ele, teve época de ser mal servida, de cerveja
quente, sopa fria. Isso é imperdoável para mim. Sou capaz de nunca mais voltar
e ainda sair brigada com o garçom. Mas, vivendo com tão poucas opções que
tenham de fato agradado, voltamos a frequentar este restaurante após um tempo.
E aí, não resisti! Tenho que deixar registrado meu
deslumbramento, que é o mesmo de 15 anos atrás, quando ali estive pela primeira
vez. Porque o Boca é mutável, está sempre diferente.
Pra começar que fica bem na beira do mar. Três degraus
abaixo e você já está com o pé na areia. Depois que a decoração está sempre em
movimento. Era pra ser um bar, mas tem o charme e qualidade de restaurante.
Desta vez, as luzes estavam simplesmente
fantásticas. E o ambiente mui propício à
atividade favorita da Abeille. Ali pudemos relaxar e curtir nosso momento
íntimo pai-mãe-filhinha. (E depois disso ela dormiu profundamente e eu posso
garantir que a cerveja não estava gelada
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